sábado, 20 de junho de 2009

Minha profissão


Existe uma Alessandra da qual ainda não falei: a comerciante.
Filha de um pai(in memoriam)que foi dono de uma oficina de assistencia técnica em ar condicionados,uma mãe que tem loja de 1,99 há 10 anos,tendo uma irmã mais velha que também tem loja e conhecendo direitinho o caminho para o Brás-Sp,eu poderia ser o que?Comerciante,é claro.
Minha loja chama-se ''Chocolate&Morango'',escolhi este nome porque chocolate é bom,morango é bom ,os dois juntos nem se fala, quase toda mulher gosta,então minha loja se reconhece por ter coisas que as mulheres gostam muito :maquiagem,cintos ,bolsas,brincos,pulseiras,colares etc.Não é uma loja grande,pelo contrário,é bem pequena  típica do interior(aqui em Itajobi não tem shoping),mas delicada e arrumadinha,e meus clientes gostam muito de mim.Desde que casei,a area financeira sempre foi trabalhosa apesar de eu ser dizimista fiel desde os 15 anos,e meu marido também.Deus tem seus mistérios e ''sua escola técnica de aprendizado''.A loja foi a porta de escape para ser o que a Bíblia diz que o cristão deve ser:''cabeça e não calda''.Não tenho grandes lucros com ela,só o suficiente mesmo para umas vida básica ,mas é o que gosto de fazer;meu prazer é abastecer minha loja com novidades e enfeitar as mulheres Itajobienses e a mim mesma a preço de custo-claro.Mesmo quando tiver um salário pastoral,pretendo continuar  nesse ramo se Deus assim o quiser,mas as vezes tenho a senssação de que Ele não quer que eu olhe muito para isso,pois apesar de todo o meu capricho percebo que minha mãe e minha irmã em suas respectivas lojas vendem muito mais do que eu,e já prosperaram muito mais pelo tempo que se dedicam ao comercio,vendendo praticamente os mesmos produtos.Logo que abri minha loja  e percebi isso,fui chorando visitar um pastor conhecido meu e perguntei pra ele o porque do comércio fluir pra elas de uma maneira tão mais natural e pra mim ser tão difícil;ele disse que meu chamado não era pra comerciante,que minha mãe e minha irmã sempre iriam vender mais ,mas eu faria coisas que elas nunca poderiam fazer.Nunca mais me esqueci disso.Será que sou um Jonas indo para Társis quando Deus quer que ele vá para Nínive,e por isso o barco afunda?As vezes isso me parece muito claro,mas seguindo a instrução daquele pastor meu amigo,vejo também,que até o momento meu trabalho é necessário,já que sozinho meu marido não pode arcar com as despesas da casa .Pois é,Deus não chama desocupados,os discípulos estavam trabalhando quando Ele os chamou,eram pescadores;Jesus mesmo trabalhou como carpinteiro durante 30 anos até sair para o ministério e nunca enrriqueceu com sua profissão.Paulo,o apóstolo,era fazedor de tendas,com isso ganhava a vida para não ser ''pesado'' aos irmãos que o hospedavam em suas viagens.Ele até escreveu assim em uma de suas epístolas:''quem não quiser trabalhar,também não coma"".Meu líder,Pastor João Olímpio,apesar de ser pastor a muitos anos,é um pedreiro profissional,e com isso ganha a vida até hoje.Nem toda Igreja olha com bons olhos pastor que não trabalha;nem toda obra supre as necessidades de um pastor.Já vi pastores passar necessidades.É um mistério.Só Ele sabe meu amanhã,hoje sou sua serva em tempo integral,e sou também uma comerciante.Vai uma biju aí?

Um comentário:

Juh Muniz disse...

Aiiiin, adoro bijus ^^
Se eu morasse por aiii, rs
=*****

SEM FRONTEIRAS

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