sábado, 12 de junho de 2010

Agridoce


Não eu não quero só sorrir
meu sorriso tornar-se-ia vazio

Não eu não quero só cantar

Incomodaria a alma abatida que sente frio
Não eu não quero só as cores vivas
Quero também sentir os tons negros e acinzentados
Não quero ser um ser alienado
imaculado,
mimado pelos prazeres da vida

Quero respeitar as lágrimas
exactamente por saber o que é chorar
Eu não quero só os
fleches,
só os palcos,
aplausos ,
porque as vaias,desprezos e silencio
sempre me ajudam a melhorar
Eu quero que meus dias
sejam mesclados
entre graça e clamor
entre o brado e o silencio
Aos teus pés lamentarei
sempre que
preciso for
Sei que meu choro durará apenas uma noite

e a alegria surgirá a cada amanhecer
beberei do cálice,
do doce e do amargo

seja a vida agridoce,
porque assim me ensinas a viver

Se eu cair,me levantas
Se sangrar,estancas minha dor
Sou tua Pai,
eis-me aqui

Andarei contigo por onde quer que for.


Provérbios 25:20 ¶ O que canta canções para o coração aflito é como aquele que despe a roupa num dia de frio, ou como o vinagre sobre feridas

Eclesiastes 11:8 Porém, se o homem viver muitos anos, e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade.

(poesias e reflexões de *Alessandra Barcelos)

a canção que te ofereço hoje é Eis-me aqui-Diante do Trono

Um comentário:

Hubner Braz disse...

Ale,

Amei o seu blog e de imediato estou te seguindo.

No meu pensar, a murmuração e a afeição horrenda que a ingratidão manifesta no individuo de má indule.

Eternamente serei grato a Deus por tudo.

Bjss

Hubner Braz
hubnerbraz.blogspot.com

SEM FRONTEIRAS

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