Olho para a página em branco
Não me parece tão atraente agora.
Olho pra mim mesma,
pra minha alma,
não há nada para ser exposto,
é hora de pano de linho embalsamado
aplicado sobre feridas,
curando em silencio.
E eu desço a casa do Oleiro,
eu respeito o tempo de estar encostado,
fechado em quarto escuro,
para meu próprio fortalecimento.
Não me chamem
Até que seja tempo de falar.
Não me espremam,
até que eu tenha beleza e utilidade para mostrar
É tempo de pano de linho embalsamado
Deixemos o Oleiro trabalhar.
poesias e reflexões de *Alessandra Barcelos
Um comentário:
Lindo poema
Bjs
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